O prazo de validade é uma informação obrigatória na embalagem de todos os alimentos para informar ao consumidor a data, indicada pelo fabricante ou embalador, até a qual ele conserva as características de qualidade e segurança.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, caso o consumidor encontre produto com prazo de validade vencida, deve pleitear a substituição desses itens por outros similares. Se o fornecedor não dispor de tais produtos, deverá restituir a quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. Isso acarreta a perda de milhões de toneladas de alimentos que são incinerados pela indústria alimentícia por estarem com o prazo de validade vencido.
A data de validade sugere que os alimentos se tornam impróprios para o consumo e isso faz com que os consumidores joguem fora, sem provar, os produtos que passaram da data de validade.
Ao contrário da informação “consumir até”, que indica risco real a saúde, a “data de validade” apenas garante que determinadas características do produto permanecerão as mesmas.
Evitar o desperdício é estar atento a data de validade, mas, antes de jogar fora produtos supostamente fora do prazo, há que se analisar.
Uma ONG dinamarquesa Folkekirkens Nødhjælp deu um belo exemplo para o mundo, inaugurou em Copenhague o Wefood, o primeiro supermercado dedicado à venda de produtos vencidos – que iriam para o lixo por estarem fora da validade, mas que ainda se encontram apropriados para o consumo. Há uma equipe que analisa a qualidade dos produtos que são vendidos por um valor bem menor do que o normalmente encontrado nos supermercados.
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